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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Sobre as encruzilhadas da vida

Quando fui deixada pelo meu ex-namorado eu não precisei fazer como a Elizbeth Gilbert para me encontrar, apenas aprofundei-me nos meus sentimentos, sem ter necessidade de sair buscando em outros países respostas que estavam dentro de mim. Realmente foi como ter sido atropelada por uma Scania, mas da mesma forma que eu entrei no redemoinho, eu saí. E saí bem mais forte...

Bom, pelo menos foi o que eu pensei até conhecer o atual e me dar conta de que não adianta as porradas que a gente leva, nem o tempo que a vida nos dá para renovar a “pele”, cicatrizar a ferida, ou seja lá o que for que acontece após o abandono, parece que a paixão - não sei se posso dizer amor, mas acho que é paixão mesmo - quando acontece apaga todos os momentos ruins pelos quais passamos. E nos vemos naquela encruzilhada novamente, indecisos ou certos, mas de frente para as placas SIGA O SEU CORAÇÃO ou RETORNE PRA SUA ZONA DE CONFORTO, E MORRA DE ARREPENDIMENTO POR NÃO TER FEITO ABSOLUTAMENTE POR VOCÊQuem lê essas placas na encruzilhada fica na dúvida, com certeza, pois sair da zona de conforto, do que já está em seu devido lugar, é uma das coisas mais difíceis de se fazer, por mais aventureiro que se seja, mas, ao pensar no arrependimento que pode vir no futuro por não ter aproveitado a oportunidade de se conhecer a felicidade - nua e crua, no seu mais natural formato, a dor pode ser maior do que a dor muscular de uma mudança internacional, onde dois cachorros ocuparão um espaço de duas pessoas.

Encontro-me nesta encruzilhada, onde minha zona de conforto é muito confortável. Estável melhor seria a palavra... Mas meu coração está cada vez me dizendo que não deveria me acomodar e deixar a oportunidade de ser feliz passar por mim assim, e que talvez seja necessária a mudança, os cachorros e a chance de uma nova vida.

Decerto que já pensei em me aconselhar com alguém, porém, acho difícil as pessoas conseguirem opinar quando o deslocamento, a virada, e tudo o mais, serão radicais pra além da normalidade.

Porém, de encontro com meu emocional, batendo de frente mesmo, vem meu lado racional onde questionamentos do tipo: E se não der certo? E se essa nuvem idílica for uma grande farsa, ou um engodo, onde você pode estar saindo do seu canto todo arrumado, com tudo nos seus devidos lugares, para ser infeliz em outro país, onde o único elo seria sua irmã, e de resto não teria suas amigas por perto para recorrer?

E o mais importante, em que vou trabalhar? Já tenho uma certa estabilidade na minha profissão, porém, não é o que eu queria pra mim, apesar de ser um trabalho onde tento fazer valer o direito das pessoas, e muitas vezes consigo, o que me traz uma satisfação muito grande.

Mas eu me pergunto, quando vou dormir: será que não estou deixando minha vida passar em preto e branco, quando poderia dar um colorido diferente a ela, e sentir a felicidade vibrando dentro do meu peito, e não conjecturar sobre como seria ser feliz?

E mais, será que eu já não faço parte daquelas pessoas que já chegaram ao fim da vida mundana, e que agora seria a hora de assentar o faxo com alguém promissor, e ter a oportunidade de viver uma vida feliz, com estabilidade emocional, sem os dramas que me acompanham desde que me interessei pela primeira vez pela espécie masculina?

Como eu estou precisando de luz para resolver este entrave.

Vou aguardar as dicas dos meus amigos blogueiros com a ansiedade de uma noiva indecisa...

Beijos mill, a boneca indecisa...

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Beijos mill, a boneca de pano