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terça-feira, 11 de novembro de 2008

Eu abraço essa idéia!!!




Fiquei deveras emocionada com o post da Isabel, do Casa de juntados, um blog sobre mães e filhos que ela tem, o Mulher e Mãe http://isabeleana.blogspot.com, e como aconteceu com o post da saudade da Elisa, do Ela fala e sai andando, meu coments ficou maior que o desejado... então, resolvi postar...

Quando era casada, num exame de rotina soube que teria que fazer tratamento para engravidar, que não teria um bebê nos modos convencionais. Parecia que uma luz tinha brilhado naquele momento pra mim!
Pensei alto no carro com meu ex-marido: Vou adotar!!!
Ele quase bateu com o carro, amiga!!
Disse que não, que não adotaria uma criança que não soubesse da procedência, que não sabia suas origens...(!!!!!!!)
Eu fiquei tão indignada, com tanto nojo dele, que naquele momento eu pensei "que sorte não gerar nem parir um filho desse ser!"
No separamos, não por isso apenas, mas por uma série de coisas que se somaram...

Logo após me separar pensei adotar uma criança, mas me perguntei se era mesmo aquilo que eu queria, ou seja, se eu realmente queria ser mãe, ter alguém sob minha (ir)responsabilidade pelos próximos 18 anos?

Não, realmente, não tenho o dom da maternidade dentro de mim (sinto o olhar de horror, os julgamentos todos de quem estiver lendo este post). Mas não, não sou maternal, não adotaria uma criança apenas para que me chamasse de mãe, e para dar uma satisfação à sociedade de que eu tive um filho. Isso eu não faria. Principalemente se eu não tivesse a certeza absoluta de que seria uma boa mãe. Não quero dizer excelente, pois nenhuma é excelente, afinal, todas temos falhas...

Mas se eu tivesse filhos não queria ser mãe pela metade.

Mas não os tive, e amo as crianças, não deixo de gostar delas... Aliás, acho que é por isso mesmo que não tive, por gostar muito delas e não querer que nada de mal aconteça com nenhuma...

Pode ser que, como o passar dos anos, com o evelhecência (adolescência da senilidade), eu adquira maturidade para adotar um bebê, dar amor, carinho, educação, saúde, conceitos e princípios que levem-no a ser um ser legal quando eu faltar.
A adoção, veja bem, não é só nobreza, mas é um assumir responsabilidades por alguém que não está intimamente ligado a você pelas entranhas, sangue e visceras, mas alguém que vc escolheu a dedo para entregar o que há de mais importante dentro de você: SEU AMOR INCONDICIONAL!!!

Não levem a mal. Mas é como deveriam pensar as pessoas que não têm nenhum pendor para a maternidade. Não é obrigatório ser mãe, o obrigatório é ser boa mãe, sendo filhos paridos ou adotados, ainda mais para os adotados, posto que muitos vêm de um histórico de privações, perdas, rejeições.
Eu acredito que a responsabilidade com uma criança adota é 50 a 100% maior do que com os paridos. E olha que eu não sou adotada, mas sempre quis que minha mãe adotasse um irmãozinho para nós. Meus irmãos, sinceramente, não sei a opinião deles, mas eu sempre quis.
E é isso.
Beijos mill

6 comentários:

  1. Oi Maria Paula, vim aqui agradecer a sua visita e conhecer a sua casa.
    Gostei muito viu?
    Voltarei sempre.
    Beijocas

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  2. Eu adotaria com certeza e esse continua sendo um sonho a se realizar pra nós. Mesmo com nosso baby de sangue a caminho, um baby de coração seria ótimo!
    Desde pequena brinco que queria ter um filho de cada tipo: um japonês, um negro, um polaco, um ruivo! rs... Como trocar de marido não pretendo, optaremos pela adoção!
    E concordo com vc. Já vi muita gente adotar filhos por não poder tê-los naturalmente e por se acharem aptas a criar um e sinceramente, não tem dado muito certo. Mães insatisfeitas e filhos largados. Isso da dó. A criança já foi rejeitada uma vez. Não precisa passar por isso de novo. Lamento por essas pessoas que não pensam nas consequências, lamento pelas crianças. Mas... apoio muito às que assumem e realmente viram mães, de corpo e alma!
    Beijos

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  3. Oi Maria Paula, vc demonstra ser uma pessoa muito responsavel, e este senso de responsabilidade ja seria o suficiente para que vc seja uma excelente mae! Mas a vontade tem que vir do coracao, pois realmente filhos sao para a vida toda!! E vc, as vezes, tem que abri mao de ser e ter muitas coisas em prol dos filhos. Uma bencao maravilhosa! Mas que tem que ser abracada com muito amor! E isto vale mais ainda para os adotivos! Eu te digo que nunca me senti adotada, pois era tratada com amor, carinho, com censura para as peraltices, broncas e beijos. Tudo normal, sem diferenciacao da parte dos meus pais. Sou muito, mas muito grata a eles por terem me dado oportunidade de ser amada e de crescer! Fiquei feliz, pois muitas pessoas se emocionaram com a minha historia. E eu nao sou de abrir isto por ai nao, poucas pessoas do meu convivio sabem que sou adotada, nao que eu sinta vergonha, mas eu nunca me senti diferente, merito dos meus pais! Espero que vc um dia possa ser mae, biologica ou do coracao, vc merece esta felicidade! Beijos querida!

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  4. Acho isso muito bonito, de vc gostar de criancas, e assumir que vc nao esta preparada. E realmente uma questao que nossa sociedade sempre associa a mulher a maternidade.Mas veja, com tantos avancos as pessoas ainda nao abriram a cabeca que as pessoas sao livres, e as escolhas nao devem ser julgadas. Acho a adocao linda, com certeza e um ato lindo e que eu faria, mas respeito quem nao adere o ato.

    bju bju

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  5. Paula, é difícil admitir que não tem afinidade pra ser mãe. Tudo mundo diz que ser mãe é a melhor coisa do mundo, então surge no vazio da vida a pergunta: Será que o que me falta é um filho? Acho que algumas mulheres o fazem e depois descobrem que o vazio continua.

    Realmente é preciso ser boa mãe, mas nunca saberemos se não tentarmos. Ter medo de ser boa mãe não justifica não ter filho porque perde-se a oportunidade de ser uma mãe maravilhosa para uma criança que precisa.

    Por isso é preciso tentar quando o coração mantar. Sem medo de ser feliz.

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  6. Na minha família possuimos um rapaz adotado. Foi levado do hospital quando nasceu, e agora dia 30 está completando 18 anos. Hoje para todos nós é como fosse nosso mesmo. Não há diferença alguma. O amor e o vínculo que se criou hoje estão fortes e não separação pelo sangue. Beijos

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Beijos mill, a boneca de pano